Carrapicho – Um dom divino!
Se cada um de nós tem uma missão a ser cumprida aqui na Terra, com certeza a de Cleber Aparecido Rangel,o Carrapicho, é tocar. Divinamente, que mesmo sem a gente querer tocar a alma da gente
Nascido em 12 de junho de 1981, ele conta que cresceu ouvindo vários estilos musicais, principalmente o samba já que seu pai,Edson Aparecido Rangel, era presidente da escola de samba Yolanda Ópice.
Começou a tocar percussão com sete anos de idade. Foi mestre escola mirim da escola de samba, depois tocou repique. O cavaco que toca magistralmente caiu em suas mãos por um acaso do destino, pois o pai havia comprado o instrumento para um de seus irmãos que acabou desistindo do mesmo. Assim, pegou o cavaquinho, como é canhoto,inverteu as cordas e começou a tocar. Sozinho! Tinha 12 anos!
Nessa mesma época, um vizinho de Carrapicho, o Luiz, ‘apresenta’ ao menino o chorinho.
Nice, tia e madrinha que morava na capital, trouxe revistas “Ginga Brasil”, onde ele aprendeu as primeiras noções teóricas, também sozinho.
Aos 14 anos começou a estudar com o professor Fabiano e esta dedicação aos estudos nunca atrapalhou a infância do menino. “Não atrapalhou em nada, jogava muito futebol, inclusive no Araraquarense. Disputava campeonatos com o time Colorado do Zé Lemão. Fiz tudo o que uma criança tem direito, mas estudei normalmente também”.
Também teve grande incentivo e influências de um tio,o Orlando, para que tocassse bandolim.
Embora muito envolvido com a música foi aos 17 anos que decidiu que queria ser um profissional e não somente brincar de ser músico. Assim aos 18 prestou Tatuí, considerado um, dos melhores conservatórios da América Latina, para estudar cavaquinho, mas como já dominava esse instrumento o professor Altino Toledo recomendou o bandolim. “Vivo da música, inclusive tenho uma escola,a Escola Livre de Música, em parceria com o guitarrista Fabiano Marchesini que foi seu professor de violão e cavaquinho e Cleber Fogaça. Mas foi a partir do momento que entrei em Tatuí que decidi que aquele era o caminho”,conta acrescentando que antes de fazer sociedade na escola chegou a lecionar em casa, inclusive para alguns músicos.” Todo o pessoal que dá aula na escola, que completa nove anos, é formado em Tatuí por isso resolvemos tentar seguir o mesmo estudo que aprendemos lá”.
Assim em 1988 ingressou no Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos” em Tatuí. Estudou harmonia,teoria musical, improvisação, repertório e percepção complementar. “Em 2003, depois de formado, fez o curso de dois anos de “Ritmos Brasileiros”, que era coordenado por André Marques, pianista do Hermeto Paschoal. Nesse curso aprendeu a tocar todos os ritmos brasileiros.
O apelido Carrapicho
O filho da Elizabeth do Carmo Felipe Rangel, o Carrapicho, ganhou esse apelido do pai porque ficava atrás dele feito um grude, mas seus irmãos Douglas e Fernando também ganharam os seus, um pelo pai achar muito bravo deu o apelido de Formigão e o outro por pisar muito no seu pé foi carinhosamente chamado de Pé de Chumbo.
Carrapicho é casado com a empresária Aline Mara e é pai de Luisa que vai completar dois anos e para quem o orgulhoso papai já compôs uma música.
Todos os dias eu toco, estudo. Parece que se eu não toco fica faltando alguma coisa. É como almoçar, jantar.
Quanto aos compositores, um dos de seus preferidos é Pixinguinha e entre as composições ‘Lamentos’.
O show que marcou a sua vida foi em Tatuí, local onde se formou.” Depois de algum tempo que havia me formando me convidaram para dar um curso de bandolim e fazer um show no festival Brasil Instrumental. Todo mundo em volta,alunos e professores, local aconchegante. Foi uma tensão tocar para gente que realmente conhece música, mas correu tudo bem. Foi maravilhoso ainda mais que no mesmo dia recebi a notícia de que eu ia ser pai.Foi emocionante”.
Flanando no Bulevar
Quando tinha 13 anos entrou para um grupo chamado Arte Samba que deu a ele, através do dono do grupo,o Ananias,a oportunidade de colocar em prática a sua música.
Atualmente toca em vários grupos: ‘Conversa de Butiquim’, ‘Mania de Samba’, o grupo de choro ‘Quarteto Café’ e o grupo instrumental ‘Carrapicho Quarteto’ e Turma da Samba.
Carrapicho também trabalha com estúdio junto Marquinhos Floco, onde faz vários arranjos e gravações para vários grupos e tem um programa, o ‘Samba e Choro’, apresentado às quartas-feiras às 20 horas e aos domingos ao meiodia na rádio na UFSCar e é também possível assistir pelo site. “Apresento junto com Gustavo Rodrigues e ali tentamos dar oportunidade a novos grupos e também não deixar morrer as músicas que para nós têm qualidade”.
Seu objetivo sempre foi estudar musica e a consequ?ência disso só o tempo que pode dizer. “ Minha meta sempre foi fazer música de qualidade e passar o que a gente sente, pois na verdade, música é sentimento”.
Carrapicho está prestes a gravar seu primeiro CD solo, só de bandolim. “ É um bandolim diferente, de dez cordas quando geralmente tem oito. Com isso você tem mais recursos para poder desenvolver uma música.
Mas tem um outro CD gravado pelo Quarteto Café em 2004 até agora. Será lançado em novembro no teatro Municipal de Araraquara. São 12 músicas: 11 clássicos do chorinho e 1 valsa do Carrapicho. Com um dos grupos, Mania de Samba, Carrapicho já acompanhou vários nomes consagrados da MPB, geralmente no circuito SESC, comoWilson Moreira, Wilson das Neves, Oswaldinho da Cuíca, Tobias da Vai Vai, Noca da Portela, Jorge Simas (sete cordas), Tantinho da Mangueira, Marquinho Oswaldo Cruz, Tonico Ferreira, Anai Rosa, Luiz Carlos da Vila, Alimirzinho, Grupo Roda de Saia, Aluízio Machado,Vernica Ferriani Dona Iná.
Carrapicho tem participado de vários eventos com bastante sucesso. Para se ter uma idéia em 2004 classificou-se entre os “12 canarinhos,” – os melhores do Festival do Choro em Curitiba, com uma sua composição, o chorinho “Ta confirmado”.
Em Indaiatuba, no festival em homenagem ao músico Nabor Pires Camargo, arrebatou o 1º lugar em companhia do sócio Fabiano.
Com o seu grupo – Batucada Brasuka, foi classificado no Festival – 1ª Mostra Instrumental , em Tatuí.
Com o Quarteto Café já tocou com: Paulo Flores, Henrique Cazes, Gabriel Gross, Alexandre Ribeiro, Miltinho de Mori, Nicolas Krassik, Paulo Moura,Oswaldinho do Acordeon, Alessandro Benezzi.
Carrapicho também teve uma participação importante na gravação da música Flanando no Bulevar, de autoria de Beto Caloni, que se tornou um ‘hit’na cidade. Ele tocou e fez os arranjos. O interessante é que tudo foi gravado sem ensaio e acabou se tornando um sucesso muito grande com um estrondoso número de acessos no Youtube e comentários em todo cidade.” Entrei para história graças ao Beto”, ri o músico. Ele coleciona vários prêmios, como o do site Trama Virtual, mas para o menino cujo primeiro passo foi a batida do tamborim na Escola de Samba do “Yolanda Ópice”, quando tinha somente 8 anos de idade e hoje toca cavaquinho, bandolim, violão e instrumentos de percussão, ainda há muito a ser percorrido.
Nascido em 12 de junho de 1981, ele conta que cresceu ouvindo vários estilos musicais, principalmente o samba já que seu pai,Edson Aparecido Rangel, era presidente da escola de samba Yolanda Ópice.
Começou a tocar percussão com sete anos de idade. Foi mestre escola mirim da escola de samba, depois tocou repique. O cavaco que toca magistralmente caiu em suas mãos por um acaso do destino, pois o pai havia comprado o instrumento para um de seus irmãos que acabou desistindo do mesmo. Assim, pegou o cavaquinho, como é canhoto,inverteu as cordas e começou a tocar. Sozinho! Tinha 12 anos!
Nessa mesma época, um vizinho de Carrapicho, o Luiz, ‘apresenta’ ao menino o chorinho.
Nice, tia e madrinha que morava na capital, trouxe revistas “Ginga Brasil”, onde ele aprendeu as primeiras noções teóricas, também sozinho.
Aos 14 anos começou a estudar com o professor Fabiano e esta dedicação aos estudos nunca atrapalhou a infância do menino. “Não atrapalhou em nada, jogava muito futebol, inclusive no Araraquarense. Disputava campeonatos com o time Colorado do Zé Lemão. Fiz tudo o que uma criança tem direito, mas estudei normalmente também”.
Também teve grande incentivo e influências de um tio,o Orlando, para que tocassse bandolim.
Embora muito envolvido com a música foi aos 17 anos que decidiu que queria ser um profissional e não somente brincar de ser músico. Assim aos 18 prestou Tatuí, considerado um, dos melhores conservatórios da América Latina, para estudar cavaquinho, mas como já dominava esse instrumento o professor Altino Toledo recomendou o bandolim. “Vivo da música, inclusive tenho uma escola,a Escola Livre de Música, em parceria com o guitarrista Fabiano Marchesini que foi seu professor de violão e cavaquinho e Cleber Fogaça. Mas foi a partir do momento que entrei em Tatuí que decidi que aquele era o caminho”,conta acrescentando que antes de fazer sociedade na escola chegou a lecionar em casa, inclusive para alguns músicos.” Todo o pessoal que dá aula na escola, que completa nove anos, é formado em Tatuí por isso resolvemos tentar seguir o mesmo estudo que aprendemos lá”.
Assim em 1988 ingressou no Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos” em Tatuí. Estudou harmonia,teoria musical, improvisação, repertório e percepção complementar. “Em 2003, depois de formado, fez o curso de dois anos de “Ritmos Brasileiros”, que era coordenado por André Marques, pianista do Hermeto Paschoal. Nesse curso aprendeu a tocar todos os ritmos brasileiros.
O apelido Carrapicho
O filho da Elizabeth do Carmo Felipe Rangel, o Carrapicho, ganhou esse apelido do pai porque ficava atrás dele feito um grude, mas seus irmãos Douglas e Fernando também ganharam os seus, um pelo pai achar muito bravo deu o apelido de Formigão e o outro por pisar muito no seu pé foi carinhosamente chamado de Pé de Chumbo.
Carrapicho é casado com a empresária Aline Mara e é pai de Luisa que vai completar dois anos e para quem o orgulhoso papai já compôs uma música.
Todos os dias eu toco, estudo. Parece que se eu não toco fica faltando alguma coisa. É como almoçar, jantar.
Quanto aos compositores, um dos de seus preferidos é Pixinguinha e entre as composições ‘Lamentos’.
O show que marcou a sua vida foi em Tatuí, local onde se formou.” Depois de algum tempo que havia me formando me convidaram para dar um curso de bandolim e fazer um show no festival Brasil Instrumental. Todo mundo em volta,alunos e professores, local aconchegante. Foi uma tensão tocar para gente que realmente conhece música, mas correu tudo bem. Foi maravilhoso ainda mais que no mesmo dia recebi a notícia de que eu ia ser pai.Foi emocionante”.
Flanando no Bulevar
Quando tinha 13 anos entrou para um grupo chamado Arte Samba que deu a ele, através do dono do grupo,o Ananias,a oportunidade de colocar em prática a sua música.
Atualmente toca em vários grupos: ‘Conversa de Butiquim’, ‘Mania de Samba’, o grupo de choro ‘Quarteto Café’ e o grupo instrumental ‘Carrapicho Quarteto’ e Turma da Samba.
Carrapicho também trabalha com estúdio junto Marquinhos Floco, onde faz vários arranjos e gravações para vários grupos e tem um programa, o ‘Samba e Choro’, apresentado às quartas-feiras às 20 horas e aos domingos ao meiodia na rádio na UFSCar e é também possível assistir pelo site. “Apresento junto com Gustavo Rodrigues e ali tentamos dar oportunidade a novos grupos e também não deixar morrer as músicas que para nós têm qualidade”.
Seu objetivo sempre foi estudar musica e a consequ?ência disso só o tempo que pode dizer. “ Minha meta sempre foi fazer música de qualidade e passar o que a gente sente, pois na verdade, música é sentimento”.
Carrapicho está prestes a gravar seu primeiro CD solo, só de bandolim. “ É um bandolim diferente, de dez cordas quando geralmente tem oito. Com isso você tem mais recursos para poder desenvolver uma música.
Mas tem um outro CD gravado pelo Quarteto Café em 2004 até agora. Será lançado em novembro no teatro Municipal de Araraquara. São 12 músicas: 11 clássicos do chorinho e 1 valsa do Carrapicho. Com um dos grupos, Mania de Samba, Carrapicho já acompanhou vários nomes consagrados da MPB, geralmente no circuito SESC, comoWilson Moreira, Wilson das Neves, Oswaldinho da Cuíca, Tobias da Vai Vai, Noca da Portela, Jorge Simas (sete cordas), Tantinho da Mangueira, Marquinho Oswaldo Cruz, Tonico Ferreira, Anai Rosa, Luiz Carlos da Vila, Alimirzinho, Grupo Roda de Saia, Aluízio Machado,Vernica Ferriani Dona Iná.
Carrapicho tem participado de vários eventos com bastante sucesso. Para se ter uma idéia em 2004 classificou-se entre os “12 canarinhos,” – os melhores do Festival do Choro em Curitiba, com uma sua composição, o chorinho “Ta confirmado”.
Em Indaiatuba, no festival em homenagem ao músico Nabor Pires Camargo, arrebatou o 1º lugar em companhia do sócio Fabiano.
Com o seu grupo – Batucada Brasuka, foi classificado no Festival – 1ª Mostra Instrumental , em Tatuí.
Com o Quarteto Café já tocou com: Paulo Flores, Henrique Cazes, Gabriel Gross, Alexandre Ribeiro, Miltinho de Mori, Nicolas Krassik, Paulo Moura,Oswaldinho do Acordeon, Alessandro Benezzi.
Carrapicho também teve uma participação importante na gravação da música Flanando no Bulevar, de autoria de Beto Caloni, que se tornou um ‘hit’na cidade. Ele tocou e fez os arranjos. O interessante é que tudo foi gravado sem ensaio e acabou se tornando um sucesso muito grande com um estrondoso número de acessos no Youtube e comentários em todo cidade.” Entrei para história graças ao Beto”, ri o músico. Ele coleciona vários prêmios, como o do site Trama Virtual, mas para o menino cujo primeiro passo foi a batida do tamborim na Escola de Samba do “Yolanda Ópice”, quando tinha somente 8 anos de idade e hoje toca cavaquinho, bandolim, violão e instrumentos de percussão, ainda há muito a ser percorrido.
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